Vai passar a ser mais simples comprar medicamentos. A partir do próximo ano será possível efetuar a requisição dos fármacos através do Portal do Utente, bastando, depois, apenas apresentar o cartão de cidadão na farmácia para os levantar.
Vai passar a ser mais simples comprar medicamentos. A partir do próximo ano será possível efetuar a requisição dos fármacos através do Portal do Utente, bastando, depois, apenas apresentar o cartão de cidadão na farmácia para os levantar.
A informação é avançada pelo Jornal de Notícias (JN), que explica que esta medida pretende, simultaneamente, oferecer maior comodidade aos utentes e ajudar a reduzir as fraudes relacionadas com o segmento dos medicamentos, passando a receita médica a ser validada através do cartão de cidadão dos portugueses.
Em certos casos, revela a publicação, nem sequer será preciso passar pelo centro de saúde para recolher a receita médica: os medicamentos poderão ser requisitados 'online' no Portal do Utente e, depois, aviados nas farmácias, que terão à disposição leitores eletrónicos do cartão do cidadão.
Em declarações ao JN, o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Henrique Martins, adiantou que vão ser entregues 30 mil leitores de cartões de cidadão nas unidades primárias de cuidados de saúde e também nas unidades locais, estando prevista, numa primeira fase, a distribuição de 10 mil leitores.
Duas unidades locais de saúde, uma no Minho e outra em Setúbal, já estiveram a testar este sistema de compra de medicamentos e os resultados permitiram tirar conclusões como, por exemplo, o facto de 25% dos utilizadores mais frequentes dos centros de saúde, os idosos, ainda não terem cartão do cidadão.
Com vista a solucionar esta questão, o Ministério da Saúde está, porém, a preparar uma forma mais simples de aviar receitas: cada uma delas terá associado um código numérico único que, ao ser entregue na farmácia, “abate” o registo da receita, o que significa que só será possível comprar os fármacos com aquele código uma única vez.
A introdução deste tipo de receitas eletrónicas permitirá, também, melhorar a comunicação entre as farmácias e o sistema central de saúde, passando a ser possível dar baixa imediata das receitas que já foram concretizadas, escreve o JN, que acrescenta que as receitas sem papel deverão ficar disponíveis já durante o segundo trimestre de 2015.
Para responder a estes novos serviços, o Ministério da Saúde efetuou, entretanto, uma atualização da rede que liga as unidades de saúde. “Praticamente todos os pontos da rede informática de saúde têm agora um mega de banda, quando no início do ano mais de 900 pontos estavam abaixo daquela velocidade”, disse Henrique Martins.
Notícia sugerida por Maria da Luz