Quase um século e meio depois da publicação do clássico de Júlio Verne, "A Volta ao Mundo em 80 Dias", a história é outra: em agosto, oito equipas de diferentes países partem de Genebra (Suíça) a bordo dos seus veículos elétricos, numa viagem de 30 m
Quase um século e meio depois da publicação do clássico de Júlio Verne, “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, a história é outra: em agosto, oito equipas de diferentes países partem de Genebra (Suíça) a bordo dos seus veículos elétricos, numa viagem de 30 mil quilómetros por 20 países do globo, sem emissões de CO2.O mote foi dado por Louis Palmer, o aventureiro suíço que deu a primeira volta ao mundo num carro movido a energia solar, em 2008. Durante os 534 dias de viagem, Louis Palmer provou a sustentabilidade ambiental e económica da utilização de energias renováveis.
Em 2010, o objetivo é ainda mais ambicioso. A “Zero Race” trata-se de uma competição entre oito equipas que conduzem o seu próprio veículo movido a energias renováveis. Mas a passagem da meta em primeiro lugar não é a condição única para a vitória desta corrida “amiga do ambiente”.
O júri vai analisar critérios como a eficiência energética, potência e velocidade, segurança, performance do veículo, design e o seu grau de acessibilidade em termos financeiros.
Suíça, Rússia, Coreia do Sul, Canadá, Alemanha, EUA, Austrália, Espanha e China são os países representados na “Zero Race”, sendo que os dois últimos são parceiros de equipa.
A partir de Genebra, os corredores vão atravessar 20 países e farão paragens em cerca de 150 grandes cidades, entre as quais se encontra Lisboa. No plano de viagem inclui-se ainda a passagem pela Conferência sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas, a realizar-se em Cancun no final de novembro.
A aventura termina em janeiro de 2011, em Genebra.
Saiba mais sobre a “Zero Race” aqui.
[Notícia sugerida pela utilizadora Kátia Baptista]