O estudo foi feito com o recurso a ratinhos, que foram submetidos a experiências traumáticas com som. Os investigadores usaram um ruído que deixava os animais assustados.
Mais tarde, os ratinhos foram expostos aos mesmo som mas as reações foram diferentes, conforme os animais tinham ou não ingerido curcumina: aqueles que não tinham integrado curcumina na dieta reagiram novamente com medo.
Já os animais com uma dieta rica em curcumina não reagiram com medo ao sinal, provando que a substância ajuda a evitar traumas causados por más memórias. Esta investigação foi publicada no jornal científico Neuropsychopharmacology.
“Demonstrámos que os animais com más memórias podem ultrapassá-las através do consumo da curcumina”, diz Gleen E. Schafe, um dos líderes da investigação, no site oficial da universidade norte-americana.
Os responsáveis pelo estudo esperam que esta descoberta possa vir a contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças do foro psiquiátrico, como é o caso do stress pós-traumático.
A curcumina é uma componente de côr amarela, presente no caril. Estudos anteriores defendem que este ingrediente também é útil no tratamento de certos cancros, das doenças cardiovasculares, da artrite, entre outras doenças.
Notícia sugerida por Maria da Luz