Um cão ajudou a salvar a vida da dona, alertando-a para a presença de algo de errado ao esfregar repetidamente o focinho no seu peito. Graças a Troy, o cancro da mama foi diagnosticado a tempo e Diane Papazian está agora livre da doença.
Um cão ajudou a salvar a vida da dona, alertando-a para a presença de algo de errado ao esfregar repetidamente o focinho no seu peito. Graças ao comportamento estranho do animal, que a motivou a ir ao médico, Diane Papazian, de 55 anos, veio ser diagnosticada com cancro da mama e foi tratada a tempo, encontrando-se agora livre da doença.
A história aconteceu em New Dorp, nos EUA, e é avançada pelo jornal local Staten Island Advance. Em 2011, quando o marido e os seus dois filhos disseram querer adotar um cão de raça Doberman, a norte-americana não ficou convencida de imediato, até porque em casa da família havia já um outro companheiro de quatro patas.
Porém, a maioria venceu e Troy, um Doberman habituado a participar em concursos caninos e que já recebeu, inclusive, o título de “Cão Herói do Ano”, ganhou mesmo um novo lar junto dos Papazian. O que Diane não imaginava é que o animal acabaria por ajudar a salvar a sua vida.
Pouco depois de ter sido adotado, conta a publicação regional, Troy passou a saltar constantemente para a cama com a dona e a esfregar o focinho contra o seu peito de forma repetida.
“Ele continuava a insistir e a insistir na minha mama esquerda e foi graças a essa atenção que descobri um tumor que tinha já três centímetros”, recorda a mulher, que, devido ao alerta do cão, decidiu realizar uma nova mamografia apesar de a última ter apenas seis meses, em declarações ao Staten Island Advance.
O resultado foi conclusivo: Diane Papazian veio a ser diagnosticada com cancro de mama em estado avançado, foi submetida a uma dupla mastectomia e a um tratamento com quimioterapia e já não apresenta, atualmente, quaisquer sinais da doença.
Olfato canino já se mostrou eficaz noutras ocasiões
“No início, não queria o cão e [mesmo quando decidimos adotá-lo] não esperávamos recebê-lo tão depressa. Se não o tivessemos, quem sabe o que me teria acontecido, porque estamos a falar de um cancro agressivo. É por isso que lhe chamo o meu cãozinho salva-vidas”, disse ao jornal.
Segundo a dona, Troy é “o cão mais amoroso, gentil e doce do planeta”. “Acredito que ele estava, realmente, a tentar avisar-me. Foi assim que ele mo disse, ele forçou-me a sentir [o tumor”, realçou Diane.
“Tudo na vida acontece por uma razão. Esta experiência fez-me dar mais valor ao que tenho. Comecei a viver um dia de cada vez e a desfrutar todos os dias ao máximo”, concluiu.
Esta não é a primeira vez que o olfato dos cães se mostra eficaz na deteção do cancro. Em 2011, por exemplo, um grupo de investigadores japoneses provou que um labrador foi capaz de “farejar” o cancro colo-rectal, mesmo numa fase inicial.
Já em 2012, no Reino Unido, como o Boas Notícias avançou à data, ao apresentar um comportamento semelhante, uma cadela ajudou também a alertar a dona para um cancro da mama.
Notícia sugerida por Maria da Luz
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