Um cão esperou uma semana à porta do hospital onde o dono, um sem-abrigo do Rio Grande do Sul, no Brasil, está hospitalizado na esperança de conseguir visitá-lo. Após oito dias de paciência, o animal reencontrou-se, finalmente, com o amigo.
Um cão esperou uma semana à porta do hospital onde o dono, um sem-abrigo do Rio Grande do Sul, no Brasil, está hospitalizado, na esperança de conseguir visitá-lo. Após oito dias de paciência, o animal reencontrou-se, finalmente, com o seu amigo Lauri da Costa, um momento que foi registado em vídeo com um telemóvel.
A história, dada a conhecer em vários meios de comunicação brasileiros, tem emocionado os funcionários do Hospital da Cidade de Passo Fundo, onde Lauri da Costa deu entrada no dia 31 de Março após ter sido agredido no rosto com uma pedra por um indivíduo cuja identidade não é ainda conhecida.
Depois de prestados os cuidados básicos, os médicos brasileiros acabaram por perceber que a sua situação de saúde era mais grave do que se pensava, diagnosticando Lauri da Costa com um cancro da pele, razão pela qual decidiram mantê-lo internado para a realização de uma cirurgia.
Ao longo dos primeiros oito dias de internamento do dono, Seco, o cão de Lauri, permaneceu no estacionamento do hospital à espera de uma oportunidade de o ver. Sensibilizados com este exemplo de carinho e fidelidade, os funcionários da instituição hospitalar mantiveram-no alimentado e hidratado, oferecendo-lhe água e comida.
Uma vez que o hospital não permite a entrada de animais, assim que o paciente pôde começar a receber visitas, as enfermeiras quiseram promover o reencontro de Lauri com o seu amigo de quatro patas, levando-o, de cadeira de rodas, até ao pátio, para que ambos pudessem voltar a ver-se.
O momento, de grande emoção, e que deixou ambos visivelmente felizes, foi registado em vídeo com recurso a um telemóvel e partilhado no Youtube, onde soma já mais de 300 mil visualizações em menos de uma semana.
Citado pela Globo, Ângelo Moraes, porteiro do hospital, conta que “o paciente ainda não tem previsão de alta, mas o cão continua à espera dele à porta”, um facto que fez com que todo o pessoal hospitalar já se tenha afeiçoado ao animal, até agora o único companheiro de Lauri, visto que nenhum parente ou amigo do brasileiro apareceu à sua procura.
“Nós arranjámos um cantinho para ele. Trocamos-lhe sempre a água e todos os dias alguém lhe traz um pouco de ração. Quando o Lauri receber alta, nós vamos sentir falta do cão”, confessa Ângelo Moraes.
Veja abaixo o vídeo do reencontro:
Notícia sugerida por David Ferreira