As escolas públicas apresentaram resultados ligeiramente mais satisfatórios que as privadas, no que diz respeito às bebidas servidas aos alunos e às sobremesas. Ainda assim, a conclusão da revista Teste Saúde, é que entre 2005, altura da última análise, e este ano houve uma melhoria muito positiva da qualidade das refeições.
A DECO avaliou os menus de 100 escolas públicas e privadas do 2º ciclo do ensino básico durante quatro semanas e umas das principais mudanças registadas foi mesmo ao nível dos fritos que, anteriormente, ocupavam o primeiro lugar da lista de refeições mais frequentes e agora passaram para terceiro.
As sopas são sobretudo de legumes ou leguminosas, “as mais aconselhadas”, indica o comunicado da DECO. Registou-se uma diminuição das sopas e caldos de peixe, que representam agora 5% do total de sopas servidas às crianças.
As escolas “revelam preocupação em fornecer uma alimentação variada e equilibrada aos alunos. A maioria recorre a métodos de confeção saudáveis, como estufados e preparados no forno, e oferecem uma boa alternância entre carne e peixe”, pode ler-se.
Os menus estão mais equilibrados, tendo o peixe passado a ocupar um lugar de maior destaque, assim como os legumes. De facto, em 2009 apenas 9% dos estabelecimentos incluíam legumes no prato principal, tendo esse número subido para 65%. Os restantes acompanhamentos também estão mais saudáveis, tendo as batatas fritas quase desaparecido dos menus escolares.
A acompanhar a comida, as escolas preferem água. “A água é a única bebida disponível nos refeitórios das escolas públicas, embora os alunos possam comprar outras fora da cantina. Nalguns privados, os alunos podem optar por refrigerantes à refeição: são mais apetecíveis, mas menos saudáveis”, explica a nota.
A fruta é a sobremesa mais oferecida aos alunos, sendo os privados os estabelecimentos que incluem doces com mais frequência. No entanto, não ultrapassam os limites adequados de quatro vezes por mês.