Saúde

Cantanhede quer criar rede humana para salvar vidas

Um projeto piloto em Cantanhede vai ensinar 60 pessoas já formadas em técnicas de suporte de vida a usar desfibrilhadores automáticos externos (DAE). O objetivo da ação é criar no concelho uma rede humana capaz de salvar vidas.
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Um projeto-piloto em Cantanhede vai ensinar 60 pessoas já formadas em técnicas de suporte de vida a usar desfibrilhadores automáticos externos (DAE). O objetivo da ação é criar no concelho uma rede humana capaz de salvar vidas.

Segundo avança a Agência Lusa, a iniciativa de aprendizagem do funcionamento dos DAE inicia-se no mês de Setembro. A ideia partiu do Núcleo de Cantanhede da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) que já tinha dado, previamente, formação em suporte básico de vida a 60 pessoas não profissionais da área da saúde.

Deste grupo fazem parte indivíduos provenientes de todas as áreas, desde professores a ginastas, passando por responsáveis de empresas. Saber o que fazer em situações de emergência pode salvar vidas e é com base nesta ideia que se vai ensinar a usar os DAE, aparelhos que podem ser determinantes em casos de paragem cardiorrespiratória.

Como forma de combate à morte subida, esta formação será ministrada por profissionais da Administração Regional de Saúde do Centro, acreditada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. José Tereso, presidente da FPC, frisou que “algumas pessoas podem sobreviver a estes problemas caso haja alguém com cursos de socorrismo e de suporte básico de vida” no local.

A meta deste projeto-piloto em Cantanhede é criar, em colaboração com as juntas de freguesia, uma rede de pessoas que consiga salvar vidas, particularmente em lugares propensos à ocorrência de casos de paragem cardiorrespiratória, nomeadamente campos de futebol, praias, festas ou aglomerações de pessoas. Em cada uma das freguesias existirá um desfibrilhador, próximo daqueles locais.

O projeto que começou há quatro anos por dar formação de suporte básico de vida, centra-se, neste momento, nas regras técnicas obrigatórias que dizem respeito aos DAE. A iniciativa conta com a ajuda de duas entidades locais dispostas a ceder os equipamentos, e afirma-se como a única do género na região centro do país.

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