Desporto

Canoagem: Dois bronzes para Portugal nos Europeus

Portugal conquistou duas medalhas de bronze nos Europeus de canoagem sub-23 e junior, que englobaram um total de 13 finais A e se realizaram em Montemor-o-Velho.
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Portugal conquistou duas medalhas de bronze nos Europeus de canoagem sub-23 e junior, que englobaram um total de 13 finais A e se realizaram em Montemor-o-Velho. Francisca Laia e a dupla Diogo Quintas e Diogo Lopes foram as “estrelas” lusas do torneio.
 
Francisca Laia repetiu o terceiro lugar do pódio que já tinha alcançado em 2011, cumprindo os 200 metros em 44,167 segundos, a 510 milésimos do ouro da romena campeã do Mundo Iuliana Taran e a 350 da prata da húngara Dóra Lucz.
 
Quanto à dupla Diogo Quintas/Diogo Lopes, estreou-se nas medalhas em Europeus, terminando os 200 metros 34,111 segundos, a 350 milésimos do ouro da Hungria e a 64 milésimos da prata da Alemanha, as duas maiores potências mundiais da modalidade.
 
Mário Santos, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC), mostrou-se satisfeito com a organização, que coube a Portugal, e com a prestação desportiva portugueses. “O balanço é positivo quanto à organização, porque tivemos cá 1.000 atletas de 27 países e todos ficaram extremamente agradados”, afirmou.
 
O dirigente, também Chefe de Missão de Portugal nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, fez igualmente uma avaliação positiva do desempenho dos atletas lusos, elogiando o K1 Francisca Laia e o K2 Diogo Lopes/Diogo Quintas. 

“O balanço é positivo, pois duas medalhas são duas medalhas. O balanço global do campeonato foi muito bom. As 13 finais A demonstram o trabalho feito e deixam-nos boas perspetivas para o futuro”, considerou o responsável.
 
Mário Santos lamentou, no entanto, a ausência de representação governamental durante a prova, uma ausência sentida pela comitiva nacional.

“Pena não termos contado com a presença do nosso Governo, não só para assistir ao evento, mas para mostrar junto das instâncias internacionais o seu apoio à FPC e ao seu esforço para projetar Portugal, a canoagem portuguesa e as nossas condições únicas para a prática da modalidade”, concluiu.

[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Vítor Fernandes]

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