Dois investigadores portugueses vão receber, esta quarta-feira, as prestigiadas bolsas de investigação Terry Fox no valor de 15 mil euros cada, que se distinguem cientistas que se destaquem pelo trabalho realizado sobre doença oncológica.
Dois investigadores portugueses vão receber, esta quarta-feira, as prestigiadas bolsas de investigação Terry Fox no valor de 15 mil euros cada, que se destinam a distinguir cientistas que se destaquem pelo trabalho realizado em estudos sobre doença oncológica.
As bolsas, criadas em homenagem ao jovem canadiano Terry Fox, que percorreu o Canadá a pé com o objetivo de angariar fundos para a luta contra o cancro, vão ser entregues a Ana Barbas, do IBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e a António Almeida, da Unidade de Investigação em Patobiologia Molecular do IPO Lisboa.
De acordo com um comunicado enviado ao Boas Notícias, Ana Barba será premiada por um projeto que analisa a potencialidade de uma ferramenta para o desenvolvimento de novas terapêuticas para o cancro da mama (trabalho denominado “Phage Display como ferramenta para o desenvolvimento de novas terapêuticas para o cancro da mama: estudo do ligando do Notch1–Delta–like-1)”.
Já António Almeida será distinguido com uma destas bolsas pela sua investigação sobre “Alterações epigenéticas na Anemia de Fanconi: papel na progressão da doença e os efeitos da hipometilação do DNA e da inibição das deacetilases de histonas”, pode ler-se na mesma nota de imprensa.
A cerimónia de entrega das bolsas contará com a presença da embaixadora do Canadá em Portugal, Heidi Kutz, do presidente do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Francisco Cavaleiro de Ferreira, e do presidente do júri, José Crespo Mendes de Almeida.
De realçar que, em 2012, os cientistas portugueses João Lacerda, do Hospital de Santa Maria, e Sofia Braga, do Instituto Gulbenkian da Ciência, foram também agraciados com bolsas Terry Fox.
O ano passado, como o Boas Notícias avançou à data, foram premiados trabalhos no âmbito do transplante de medula óssea, recorrente em linfomas não-Hodgkin, e do estudo da relação entre as alterações centrossomais e a pior evolução do cancro da mama.