Um doente britânico, com 64 anos, ficou curado de cancro da pele, numa altura em que o diagnóstico já lhe ditava poucos meses de vida, tendo em conta o estado avançado da patologia. A única explicação está, segundo os médicos, na toma do medicamento
Um doente britânico, com 64 anos, ficou curado de cancro da pele, numa altura em que o diagnóstico já lhe ditava poucos meses de vida, tendo em conta o estado avançado da patologia. A única explicação está, segundo os médicos, na toma do medicamento Pembrolizumab.
O inesperado acontecimento pode ser a esperança para o tratamento de outros tipos de tumor, tendo, inclusive, sido testado com melanoma, um dos piores tipos de cancro da pele. No caso de Warwick Steele, tratado no Royal Free Hospital, em Londres, o paciente foi submetido a seis meses de tratamento com pembrolizumab, administrado por via intravenosa.
Três meses depois, eis que, para surpresa de todos, o tumor quase que tinha desaparecido por completo, sem indícios de poder voltar a atacar. David Chao, médico responsável pelo caso de Steele, não garante que o paciente tenha sido curado pelo medicamento em questão, mas não encontra qualquer outro tipo de explicação.
Segundo o especialista, citado pela Press Association, Warwick Steele está a registar excelentes melhorias, não correndo, inclusive, qualquer tipo de risco de vida, nem de perigo de regresso do cancro em causa. Por isso mesmo, Chao acredita no Pembrolizumab como a esperança na cura do cancro, inclusive, daqueles mais difíceis de tratar, como é o caso do cancro do pulmão.
O fármaco consiste num anti-corpo sintétito que bloqueia uma célula, a PD-1, usada pelo cancro para atacar o sistema imunitário. Das pesquisas até agora feitas com o mesmo, os resultados apontam para uma diminuição de 72% do tumor, 39% dos quais para menos de metade do tamanho.