O trabalho, liderado por Chris Easton e Lucy Feihua Cao, demonstrou que desequilíbrios nas hormonas peptídicas originam algumas formas de cancro e também doenças inflamatórias e asma. O estudo revela que pessoas com maiores quantidades de calcitonina, um tipo de hormona peptídica, têm menor probabilidade de superar um cancro do pulmão.
Assim, este estudo, publicado na “Medicinal Chemistry Communications”, revista da “Royal Society Chemistry”, está a trabalhar com uma enzima designada por PAM e a estudar a sua capacidade para ativar hormonas peptídicas.
Os cientistas pretendem, com esta investigação, reduzir a quantidade de calcitonina, nomeadamente através do controlo da atividade da enzima PAM. O objetivo é desenvolver novo medicamento que melhore e prolongue a vida das pessoas com cancro do pulmão.
Uma investigação com frutos
O cancro do pulmão é um dos mais frequentes, constituindo a principal causa de morte por doenças oncológicas no mundo. A investigação constante acerca desta doença é imprescindível.
Cada vez se sabe mais sobre as suas causas e sobre a forma como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detetar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.
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[Notícia sugerida por Ana Guerreiro Pereira]