O casal viajava numa carrinha onde Rita Chrétine, 56 anos, permaneceu durante os últimos dois meses até agora ter sido encontrada por um grupo de caçadores que passava no local.
Foi hospitalizada, alimentou-se de neve e dos poucos lanches que trazia no carro. Para se distrair lia alguns dos livros e a biblia que a acompanhavam na viagem. Terá perdido entre 9 a 14 quilos mas os médicos estão confiantes na recuperação de Rita, um caso que consideraram já uma história de sobrevivência exemplar.
Um dos médicos que observou Rita confirmou que ela esteve muito perto de sucumbir à morte. “Estamos familiarizados com a fome no nosso trabalho, mas nunca tínhamos visto nada semelhante. Ela, obviamente, tem uma grande mentalidade de sobrevivência”, disse.
Do marido ainda nada se sabe. Uma equipa de resgate procura Albert, 58 anos, mas não há qualquer pista do rumo que terá tomado, depois de ter deixado a mulher para procurar ajuda.
O casal pensava seguir por uma estrada florestal que acreditavam estar em boas condições e foram surpreendidos pelo contrário.
Enquanto esteve no carro Rita foi escrevendo uma espécie de diário. “Ela estava cheia de esperança, definitivamente”, conta o filho do casal. “Mas claro que com o passar dos dias, tal como nós, começou-se a mentalizar para tudo e então estava preparada para o que quer que acontecesse” disse à CNN Raymond Chrétien.
O filho congratula-se agora por ter a mãe de novo perto dele. “Dificilmente adivinhamos o que lhe aconteceu. Está ótima. É espantoso”, concluiu com esperança.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]