“Não estava à espera de uma diminuição dos donativos. Tenho sempre imensa confiança na generosidade dos portugueses, mesmo numa época de crise grave”, congratulou-se a presidente do Banco Alimentar.
Este ano, mais de 28 mil pessoas trabalharam como voluntárias nos cerca de 1400 pontos de recolha, para um total de 17 Bancos Alimentares espalhados pelo país.
“Há até muitos portugueses que, não estando num período abonado, não deixam de contribuir”, sublinhou.
De acordo com a presidente da instituição, o arroz e o leite foram naturalmente os alimentos mais oferecidos, com grande vantagem sobre outros produtos como massas, enlatados, azeite e óleo.
No entanto, há quem tenha “fugido” às indicações do Banco Alimentar: “Ligou-me uma senhora para me contar que deu tudo o que nós não pedimos, mas que os pobres também gostam, como marmeladas e chocolates: ‘Eles também precisam de mimos’, disse-me a senhora”, contou.
Os Bancos Alimentares Contra a Fome apoiam 1.750 instituições de solidariedade, que concedem apoio alimentar a mais de 275 mil pessoas comprovadamente carenciadas.