O público-alvo a atingir não tem limite de idades, porque os preconceitos e os mitos que envolvem a Sida afetam pessoas de todas os estratos sociais e de todas as idades. Uma das técnicas da Liga, Ana Filipa, refere mesmo que “há pessoas com perceções de risco muito baixas, pensam que é um problema dos mais novos”, explica ao jornal local O Algarve.
A campanha “Prevenção em Zonas Quentes”, mobilizada nas praias dos concelhos de Loulé e Faro, oferece, a homens e a mulheres, preservativos masculinos e femininos – um método de contraceção ainda pouco utilizado e em relação ao qual ainda existem muitas dúvidas.
“O preservativo feminino tem a grande vantagem de poder ser colocado algum tempo antes da relação sexual – segundo as indicações, até oito horas. O homem não tem o preservativo masculino, mas a mulher tem o seu preservativo”, explica Daniela Fonseca, Psicóloga da Liga Portuguesa contra a Sida, à RTP.
A Liga Portuguesa contra a Sida pertence à Plataforma Saúde e Diálogo e ocupa pelo menos durante duas semanas do ano o Espaço Saúde em Diálogo, em Faro, onde promove sessões de acompanhamento psicológico e social.