Saúde

Caminhadas podem aumentar esperança de vida

Fazer caminhadas pode acrescentar até sete anos à vida de homens e mulheres. A conclusão é de um novo estudo, realizado em parceria pela Universidade de Harvard e a agência governamental de investigação médica dos EUA.
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Fazer caminhadas pode acrescentar até sete anos à vida de homens e mulheres. A conclusão é de um novo estudo, realizado em parceria pela Universidade de Harvard e a agência governamental de investigação médica dos EUA.
 
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, os investigadores envolvidos analisaram as vidas de mais de 600.000 homens e mulheres de 40 anos, tendo igualmente concluído que magreza não tem de significar saúde.
 
A análise em questão focou-se nos benefícios de exercícios moderados, descritos como caminhadas feitas de forma rápida o suficiente para fazerem suar, mas lentas o suficiente para permitirem manter uma conversação. Os resultados foram depois cruzados com seis estudos de longo-prazo acerca de saúde e estilos de vida.
 
As vantagens da realização destes exercícios foram claras para os especialistas, que concluíram que duas horas e meia de caminhadas semanais podem acrescentar, em média, 3,4 anos à esperança de vida de cada um. Já o dobro permite aumentar a esperança de vida em 4,2 anos.

Resultados foram idênticos em homens e mulheres
 
Segundo o artigo publicado acerca do estudo na revista científica PLoS Medicine, os maiores ganhos foram observados em pessoas com um peso considerado saudável, nas quais a realização de caminhadas de duas horas e meia por semana correspondeu a um aumento de sete anos na esperança de vida. 
 
Além disso, concluiu ainda a equipa, as pessoas obesas que se mantiveram ativas conseguiram alargar mais a esperança de vida do que as que tinham um peso saudável e não faziam exercício, o que realça a necessidade e importância de praticar atividade física independentemente do peso.
 
O estudo revelou também que a associação entre atividade física e esperança de vida é idêntica entre homens e mulheres e que os negros tendem a registar maiores aumentos naquele indicador do que os brancos. 
 
A propósito das conclusões obtidas, I-Min Lee, autor principal da investigação, salientou que “não devemos subestimar a importância da atividade física para a saúde”, visto que apenas exercícios moderados “podem acrescentar anos à vida”. 

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).

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