O Instituto S. João de Deus, responsável pela gerência da nova unidade, quer dar resposta a todos os quadros degenerativos do sistema nervoso central, o mais conhecido dos quais é a doença de Alzheimer.
A instituição garantiu em comunicado citado pela Lusa que “não será um asilo, onde os doentes permanecerão `ad aeternum´, mas sim um local onde será trabalhada a autonomia de cada um, para promover o seu regresso ao meio familiar”.
Acrescentou que, paralelamente, será também trabalhada a “retaguarda social e familiar”, preparando-a para acompanhar o doente depois de este sair do hospital.
O antigo hospital psiquiátrico foi alvo de obras de reabilitação, orçadas em 2 milhões de euros, que foram dadas por concluídas em 2005.
Segundo o deputado socialista Jorge Fão, a burocracia que há mais de três anos estava a emperrar o processo foi ultrapassada esta segunda feira, com a assinatura do protocolo pelo qual o Estado cede o edifício ao Instituto S. João de Deus.