Durante cinco anos, os investigadores acompanharam mais de 600 pacientes com cancro da mama, no sul da Suécia, das quais cerca de 300 estavam a utilizar Nolvadex, um medicamento muito utilizado na prevenção desta doença.
A equipa de investigação verificou que os pacientes que tomavam este medicamento e que consumiam duas ou mais chávenas de café por dia, registaram uma taxa de reincidência da doença 50 por cento mais baixa do que os pacientes que bebiam uma chávena ou menos de café.
Embora ainda não consigam explicar o processo de interação entre o tratamento e o café, Maria Simonsson, uma das investigadoras, afirma, em comunicado, que uma das teorias possíveis é a de que “o café ativa o Nolvadex tornando-o mais eficiente”.
Os investigadores da Universidade de Lund já realizaram estudos anteriores que relacionam o consumo de café com a redução do risco de desenvolver determinados tipos de cancro da mama.
Esta não é a primeira vez que a cafeína é apontada como um benefício para o tratamento e prevenção de certos tipos de cancro. Cientistas da Escola de Medicina de Harvard descobriram que as mulheres que bebem três ou mais cafés por dia têm menos 20% de risco de desenvolver cancro da pele, comparadas com as que bebem menos café.
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