O consumo de café pode ajudar a prevenir a impotência sexual. Um novo estudo norte-americano revela que duas a três chávenas por dia são suficientes para diminuir em cerca de 40% no risco de vir a sofrer de disfunção erétil.
O consumo de café pode ajudar a prevenir a impotência sexual. Um novo estudo norte-americano revela que duas a três chávenas por dia são suficientes para que os homens beneficiem de uma diminuição de cerca de 40% no risco de vir a sofrer de disfunção erétil.
A investigação, conduzida pela Universidade do Texas, nos EUA, e cujos resultados foram publicados, em Abril, na revista científica PLOS One, baseou-se em dados um censo nacional norte-americano, considerando a ingestão de cafeína por intermédio de café, chá, refrigerantes e bebidas energéticas.
Os investigadores, coordenados por David S. Lopez, professor daquela universidade, descobriram que os homens que consumiam entre 85 a 170 miligramas de cafeína (o equivalente a duas a três chávenas de café) por dia tinham 42% menos probabilidades de sofrer de disfunção erétil do que os que ingeriam entre 0 a 7 miligramas diários.
Segundo o estudo, aqueles que ingeriam uma qualidade superior – entre 171 e 303 miligramas de cafeína por dia – apresentavam, também, um risco 32% inferior ao dos restantes de vir a reportar este problema, uma tendência que se observou tanto em homens saudáveis como em indivíduos com excesso de peso, obesidade ou hipertensão.
Há, no entanto, uma exceção a assinalar, alertam os cientistas. “Embora tenhamos observado uma redução da prevalência da disfunção erétil entre os homens obesos, hipertensos ou com excesso de peso, isso não aconteceu com os homens diabéticos, já que a diabetes é um dos maiores fatores de risco para este problema”, explica, em comunicado, David S. Lopez, acrescentando que este facto “não foi surpreendente”.
De acordo com os cientistas, o papel destas bebidas na redução do risco de impotência deve-se à atuação da cafeína ao nível de um mecanismo biológico específico, que desencadeia uma série de efeitos farmacológicos responsáveis pelo relaxamento das artérias do pénis e, consequentemente, pela melhoria do fluxo sanguíneo.
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