A Zara, multinacional espanhola, vai eliminar os produtos químicos perigosos da sua cadeia de fornecedores e produtos até 2020. O anúncio surgiu no seguimento de protestos da organização Greenpeace.
A Zara, multinacional espanhola, vai eliminar os produtos químicos perigosos da sua cadeia de fornecedores e produtos até 2020. O anúncio surgiu no seguimento de protestos da organização Greenpeace, que culminaram na apresentação de um plano de sustentabilidade a médio prazo.
As negociações com o gigante espanhol para a desintoxicação das roupas começaram no ano passado, com os ativistas da Greenpeace internacional a apelarem para o fim da descarga de substâncias perigosas na China.
Porém, esta decisão foi impulsionada pela mais recente iniciativa da Greenpeace, a campanha Detox, que conduziu a este plano, que será extensível a todas as marcas do grupo Inditex. A partir de Março de 2013, as marcas irão pedir relatórios aos fornecedores com dados referentes à poluição atmosférica e da água.
Outra medida contemplada neste plano é o compromisso de acabar, até 2015 como os químicos PFC (compostos perfluorados) altamente prejudiciais para a saúde humana e meio ambiente.
Para além disto, a Greenpeace avança que o grupo vai publicar de forma regular toda a informação sobre a cadeia de fornecedores e o processo de auditoria, a partir de Abril de 2013.
Assim, a Zara junta-se a outras grandes marcas como a Adidas, C&A, H&M, Li-Ning, Nike, Puma e Marks & Spen que aderiram à campanha de zero descargas desta organização ambiental, que prevê a desintoxicação das peças de vestuário.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]