A Escola Superior de Saúde de Castelo Branco está a dar à população consultas médicas e tratamentos a preços simbólicos com o objetivo de, por um lado, facilitar a vida aos doentes e, por outro, dar experiência aos alunos.
A Escola Superior de Saúde de Castelo Branco está a dar à população consultas médicas e tratamentos a preços simbólicos com o objetivo de, por um lado, facilitar a vida aos doentes e, por outro, permitir aos alunos um contacto direto com a vida real.
A notícia foi avançada pela SIC, que conta que estão à disposição do público consultas de fisioterapia, enfermagem, cardiopneumologia e ainda um serviço completo de análises clínicas que recorre aos equipamentos modernos de que a Escola dispõe, rentabilizando-os. Além disso, há também a alternativa de frequentar aulas de grupo boas para a saúde.
Desta forma, os estudantes têm a oportunidade de aprender com doentes verdadeiros e estes
acedem de forma barata a cuidados médicos especializados. Uma consulta individual custa apenas quatro euros e as aulas de grupo, como é o caso das sessões de hidroterapia, somente dois euros.
“Pagamos dois euros por sessão e eu acho que para o trabalho que fazem connosco isso não é nada. Eles fazem bastante e são muito atenciosos”, disse à estação televisiva uma das doentes que costuma marcar presença nas aulas de hidroterapia.
Os estudantes, que no futuro serão profissionais de saúde, sentem-se igualmente satisfeitos com o serviço prestado que consideram ser o modo mais eficaz de aprender. “É outra sensação nós podermos experimentar por nós próprios, ver se resulta, se não resulta, do que estarmos a estudar por livros”, confessou uma das alunas, que agora desempenha funções de fisioterapeuta estagiária.
A diretora da Escola Superior de Saúde de Castelo Branco partilha com os estudantes o entusiasmo. “Constituímos campos de estágio próprios porque os alunos podem fazer as suas práticas com doentes reais e constituir amostras de investigação”, contou Paula Sapeta à SIC, acrescentando que “estão a decorrer vários projetos de investigação”, “um objetivo e obrigação” do ensino superior.
[Notícia sugerida por Elsa Martins]