A Comissão Europeia quer promover o uso da informática e das tecnologias da informação nas escolas dos diferentes estados-membros. Para isso, lançou um novo programa que visa a criação de cursos para professores nesta área e a partilha de recursos ed
A Comissão Europeia quer promover o uso da informática e das tecnologias da informação nas escolas dos diferentes estados-membros. Para isso, lançou um novo programa que visa a criação de cursos para professores nesta área e a partilha de recursos educativos abertos.
Pelo nome 'Abrir ao Mundo os Sistemas de Educação', a iniciativa conta com o lançamento de uma página na Internet – www.openeducationeuropa.eu -, de utilização livre, para a partilha de recursos educativos abertos entre estudantes, profissionais e estabelecimentos de ensino.
“Os sistemas de ensino estão a mudar drasticamente, desde a escola à universidade e aos níveis posteriores. A educação de base tecnológica aberta será brevemente um recurso imprescindível, e não apenas útil”, refere Androulla Vassiliou, comissária para a Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, citada pela Lusa.
“É preciso fazer mais para assegurar que os jovens, em especial, estão equipados com as competências digitais de que necessitam para o seu futuro. Não chega compreender como funciona uma aplicação ou um programa. É preciso que os jovens possam criar os seus próprios programas”, acrescenta a responsável.
Como tal, entre os principais objetivos deste novo programa está a criação de oportunidades de inovação para organizações, professores e estudantes, um melhor aproveitamento dos recursos educativos abertos e ainda uma melhoria das infraestruturas de apoio às tecnologias de informação e da conectividade nas escolas.
Financiada com o apoio do programa Erasmus+, do programa Horizonte 2020 e através dos fundos estruturais da União Europeia, a ação foi apresentada na passada quarta-feira, em Bruxelas.
“O meu sonho é que todas as salas de aula estejam digitais até 2020. A educação deve estar ligada à vida real, não pode ser um universo paralelo”, referiu, na altura, Neelie Kroes, vice presidente da Comissão responsável pela Agenda Digital.