Lisa Boland, de 31 anos, estava no quinto mês de gravidez quando foi internada com um diagnóstico reservado de gripe suína, em dezembro do ano passado. Poucos dias depois, Lisa entrou em coma e foi ligada a um respirador artificial que mantinha mãe e bebé vivos.
No início de janeiro, num exame de rotina, a bolsa com o líquido amniótico rompeu e a mulher entrou em trabalho de parto de forma natural. Como a mãe estava inconsciente, sem capacidade de fazer força, o bebé foi retirado a fórceps.
“O médico ficou pasmo, disse que em 23 anos, nunca tinha visto ninguém em estado de coma dar à luz naturalmente”, sublinhou.
O bebé, Samuel, nasceu 12 semanas antes da data prevista e passou cerca de cinco meses no hospital, até o seu estado de saúde normalizar e poder crescer normalmente. Apesar de ter nascido permaturo, Samuel tem um desenvolvimento normal e não ficou com qualquer sequela.
Lisa acordou em fevereiro, cerca de um mês após o nascimento do bebé. Mais uma vez a mulher surpreendeu os médicos que previam que só voltaria a ter uma vida normal depois de pelo menos seis meses, mas recuperou em poucas semanas.
Segundo Lisa, o filho que ela só soube que tinha nascido quando acordou do coma, foi a sua maior motivação na fase de recuperação.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]