A leucemia é a forma de cancro sanguíneo mais comum sendo difícil de combater por apresentar diferentes subtipos que reagem de modo distinto às terapias. Mas uma equipa da Universidade Federal Fluminense está a testar novos compostos moleculares que
A leucemia é a forma de cancro sanguíneo mais comum sendo difícil de combater por apresentar diferentes subtipos que reagem de modo distinto às terapias. Mas uma equipa da Universidade Federal Fluminense está a testar novos compostos moleculares que são capazes de combater vários subtipos de leucemia.
A equipa brasileira quer ultrapassar esta barreira da heterogeneidade da leucemia criando uma terapia que funciona em todos os subtipos da doença. Para isso, os investigadores da UFF, no Rio de Janeiro, estão a desenvolver uma nova terapia com quinonas (moléculas orgânicas coloridas presentes em todos os seres vivos).
Estas substâncias são consideradas muito valiosas, na biologia, devido ao seu comportamento anti-microbial e anti cancerígeno.
A pesquisa começou em 2009 e, agora, a terapia foi testada em quatro tipos diferentes de leucemia, revelando “alto potencial” para combater todos os subtipos da doença, mostrando “resultados mais eficazes do que os compostos tradicionais”, lê-se no estudo publicitado no jornal European Journal of Medicinal Chemistry.
A UFF explica, na página onde foi divulgada a pesquisa liderada pelos investigadores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, que a leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células atingidas, que passam a reproduzir-se de forma descontrolada.