A instituição hospitalar foi criada há mais de 150 anos por José de Lima Bastos, um médico que procurava dar resposta a um enorme surto de cólera que assolou a região de Pernambuco em meados do século XIX.
Este começou por ser um hospital destinado a tratar portugueses mas, com o tempo, tornou-se mais aberto e cada vez mais qualificado, contando atualmente com tecnologia de ponta e com profissionais reconhecidos.
Porém, uma coisa mantém-se inalterada. O ideal que esteve na origem do seu surgimento: a ajuda aos carenciados.
Para a dar dispõe de uma unidade que proporciona mensalmente milhares de diagnósticos tratamentos e todos os tipos de intervenção cirúrgica sem quaisquer custos para os doentes.
O diretor clínico do Real Hospital Português explicou à estação televisiva que o processo é simples. Consiste apenas em pegar no dinheiro dos que o têm em abundância e dá-lo a quem não o tem sob a forma de cuidados médicos gratuitos.
A finalidade, diz Jorge Mendes, é “dizer que temos saúde, fazê-la e distribuí-la pelos mais necessitados” através da fusão da solidariedade com as mais avançadas técnicas hospitalares.
[Notícia sugerida por Elsa Martins]