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Brasil cede a protestos e não aumenta transportes

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, dois dos principais palcos dos protestos que têm proliferado no Brasil, cederam, esta quarta-feira, à vontade da população e recuaram nos aumentos e reajustes dos preços dos transportes públicos.
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São Paulo e Rio de Janeiro, cidades brasileiras que têm sido dois dos principais palcos dos protestos que têm proliferado pelo país nas últimas duas semanas, cederam, esta quarta-feira, à vontade da população e recuaram nos aumentos e reajustes dos preços dos transportes públicos. 
 
De acordo com o portal G1, da Globo, as decisões dos governantes surgiram como forma de amenizar as manifestações que não têm dado tréguas às autoridades e têm tido eco a nível internacional, com milhares de pessoas nas ruas a pedir a redução das tarifas de transporte. 
 
“O autocarro, o metro e os autocarros voltam aos três reais (cerca de 1,03€), conforme a tarifa anterior. Nós temos um prazo máximo de cinco dias para fazer o ajuste. O preço da integração, que é o bilhete de autocarro + metro, voltará também ao valor original de  R$ 4,65 (aproximadamente 1,60€)”, anunciou Fernando Haddad, autarca de São Paulo. 
 
Geraldo Alckmin, governador do estado de São Paulo, sublinhou que as “as empresas [de transportes] não têm como arcar com essa diferença”, pelo que a própria autarquia vai arcar com os custos. Segundo a imprensa brasileira, a medida vai implicar cortes em investimentos, mas as áreas que serão afetadas ainda estão por conhecer. 
 
Também no Rio de Janeiro os reajustamentos dos preços dos transportes coletivos foram suspensos, com os barcos, comboios e metro a ficarem mesmo mais baratos, em média, R$ 0,20 (cerca de 0,07 cêntimos), a partir de sexta-feira.
 
Quanto aos preços dos autocarros, caem já esta quinta-feira em todas as linhas municipais, passando de R$ 2,95 para R$ 2,75 (0,95 cêntimos). De acordo com o autarca do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o reajustamento vai ter um impacto pesado nos cofres do município, pelo que também exigirá cortes, ainda a ser estudados.
 
“Nós vamos pressionar o Congresso, pressionar o governo federal também, para que mais medidas sejam tomadas, para que este custo de prestar serviço diretamente à população, o custo de um país cada vez mais urbano, possa ser repartido entre as entidades subnacionais e o governo federal”, prometeu Paes, citado pelo G1.

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