A secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, citada pela Agência Brasil, disse que do total do investimento, 62,2 mil milhões de reais (cerca de 27 mil milhões de euros) sairão do Orçamento Geral do Estado, enquanto os restantes 9,5 mil milhões de reais (3,8 mil milhões de euros) serão financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Inês Magalhães disse ainda que a segunda fase do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que pretende reduzir a falta de habitação nas camadas mais pobres, terá alguns ajustes em relação à primeira etapa, nomeadamente permitindo às mulheres assinarem os contratos individualmente.
A secretária da Habitação esclareceu que nesta nova fase, 60% das moradias serão reservadas para famílias com rendimento mensal até 1.395 reais (pouco mais de 600 euros).
“São as mais carentes de inclusão social”, disse, acrescentando que as ações serão mais centralizadas na urbanização de favelas e de zonas habitacionais precárias.
Até final do ano, o programa deverá entregar 300 mil casas, relativas aos contratos da primeira fase, que superou um milhão de moradias entregues até final de 2010.