Por Patrícia Maia
Ângela Pereira, sócia-gerente da Biobrássica, um minimercado de produtos biológicos de Braga, revelou ao Boas Notícias que a primeira máquina já está a funcionar desde a sexta-feira passada, no colégio Dom Diogo.
Assim, os alunos desta instituição passam a ter acesso permanente a “produtos de agricultura biológica certificados, isentos de químicos de síntese, de conservantes e de estabilizantes e que também não têm açúcar adicionado”.
“Além disso, muitos dos produtos não tem lactose nem glúten pensando nas pessoas que são alérgicas ou intolerantes a estes ingredientes”, acrescenta.
Apesar de ter sido inaugurada apenas sexta-feira passada, a “aceitação tem sido muito positiva”, diz a sócia-fundadora da Biobrássica. “Já fomos repor alguns produtos e conseguimos perceber quais são os que estão a ter mais saída”, conta Ângela.
Iogurtes e saladas para breve
Snacks secos como barrinhas e biscoitos, sumos 100 por cento naturais e bebidas de arroz de soja e aveia são alguns dos alimentos disponíveis, sendo que em breve a Biobrássica espera aumentar a oferta e acrescentar produtos frescos como iogurtes e saladas. Os preços variam entre os 1.50 e os 80 cêntimos, contrariando a ideia de que os “produtos biológicos” são caros.
Para inaugurar este ponto de venda, a Biobrássica investiu na aquisição de uma máquina de vending que foi “adaptada com uma roupagem mais bio e que contém, na lateral, fotos e informação detalhada sobre cada produto para as pessoas poderem saber o que compram antes de tirar”.
Por enquanto, a empresa vai apostar apenas nesta máquina, em Braga, mas, confirmando-se a aceitação desta inovação, deverão inaugurar, em breve, outras máquinas noutras zonas do país. Até porque a empresa “já foi contactada nesse sentido”.
“Acreditamos que este é um projeto importante para mudar a alimentação das pessoas que todos os dias, no sítio onde trabalham, estão limitadas a produtos carregados de açúcares, edulcorantes e corantes”, diz a responsável.
“Queremos dar uma nova visibilidade aos produtos biológicos junto dos consumidores mas também mostrar aos produtores que estes produtos nacionais têm aceitação”, conclui Ângela Pereira.