A iniciativa foi divulgada junto de amigos e na Internet por António Rito, dono do restaurante, mesmo apesar da crise ter afetado o seu negócio: “Eu também estou a sofrer na pele a crise e 2011 não traz nada de bom. Mas se dermos um pouquinho do que temos, tudo fica mais fácil”, declara ao Jornal de Notícias (JN).
Muitos têm vergonha de admitir que vivem com dificuldades, mas o facto de terem perdido tudo de um momento para o outro leva-os a aceitar toda a ajuda possível. É o caso de José (nome fictício), para quem o menu oferecido no Rampinha é uma tábua de salvação.
“Eu não gosto de falar disto, porque até me dá vontade de chorar. Tinha uma vida normal, perdi o emprego e a minha família deixou-me. Agora tenho os trocos para o dia-a-dia e aproveito estas pessoas de coração enorme para tentar sobreviver”, revelou ao JN.
António Rito espera que, desta forma, o Natal seja “mais confortável” para as pessoas mais carenciadas da região. E se todos disserem, tal como José, que a refeição lembra “as sopas da minha avó”, a missão estará cumprida.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]