A FDA (que valida os métodos utilizados nos testes de produtos farmacêuticos) autorizou a Allergan a efetuar os primeiros testes através de um sistema de células in-vitro desenvolvido pela própria empresa.
Esta medida vai contribuir para uma drástica redução destes testes em animais de laboratório, segundo comunicado da empresa. A Allergan estima que os ensaios através de células in-vitro vai reduzir os testes em animais em cerca de 95 por cento nos próximos três anos.
Este novo método é o primeiro a ser desenvolvido e aprovado para a neurotoxina botulinum (Botox) disponível no mercado e será aplicado em todos os produtos derivados de Botox produzidos por este gigante farmacêutico, podendo vir a ser usado por outras farmacêuticas.
Ativistas aplaudem decisão
Depois de várias campanhas contra o uso de animais nos testes do botox, organizações como a British Union of Abolition of Vivisection (BUAV) e a European Coalition to End Animal Experiments (ECEAE) aplaudem o anúncio da Allergan.
“Estamos muito satisfeitos com este último desenvolvimento é totalmente inaceitável que os animais continuem a pagar pela nossa vaidade, a sofrer numa morte anunciada nestes testes horríveis”, sublinhou Michelle Thew, chefe executiva da BUAV, em declarações ao site care2.
Uma recente investigação da BUAV aponta para a utilização de 74.000 ratos nos testes em laboratório para ensaios do produto. A organização vai continuar a pressionar outras empresas a adotarem métodos alternativos que não passem pela utilização de animais, como por exemplo a Ipsen e a Merz-Pharma.
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[Noticia sugerida por Manuela Gonzaga]