“dardos” de amor, uma cobra que muda de cor e o insecto mais longo do
mundo [ambos na foto acima], são algumas das novas espécies descobertas pelo World Wildlife
Fund (WWF) na ilha de Bornéu,
revela o site da organização.
As espécies foram descobertas no âmbito do projeto de conservação Coração do Bornéu, inaugurado à três anos com o apoio dos três países que tem jurisdição na terceira olha maior do mundo – O Bornéu, a Indonésia e a Malásia.
No relatório divulgado esta quarta-feira, a ONG WWF revela que, desde 2007, já encontrou 123 novas espécies. Segundo Adam Tomasek, coordenador do projeto, apesar de ser visitada por cientistas há séculos, a floresta tropical da ilha, com 220 mil km2, ainda tem muitas áreas que nunca foram exploradas.
De acordo com a WWF, a floresta, denominada Coração de Bornéu, é uma “ilha dentro da ilha”, abrigando dez espécies de primatas, mais de 350 aves, 150 espécies de anfíbios e répteis, e 10 mil de plantas. Todas elas espécies únicas no mundo.
“Se esta floresta tropical puder ser preservada para nossos filhos, a hipótese de serem feitas mais descobertas será animadora para as próximas gerações”, afirmou Tomasek.
No acordo assinado entre os três países em 2007, os governos comprometem-se a aumentar as áreas de reservas ambientais, desenvolver o ecoturismo e apoiar a administração de recursos sustentáveis da ilha.