Em 2009, quase duas centenas de trabalhadores vieram a Lisboa pedir a Manuel Pinho, então ministro da Economia, que salvasse a empresa da falência que se adivinhava. Dois anos depois, faturou 2,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 100 mil euros face a 2009.
Álvaro Tavares, administrador da Bordallo Pinheiro, acredita que vai ser possível fechar o ano num ponto “equilibrado, pelo menos em termos de resultado operacional” ao contrário do que aconteceu em 2010 quando a fábrica encerrou “no vermelho”.
No primeiro trimestre do ano houve um crescimento das vendas superior a 50% pelo que Álvaro Tavares não acredita que possa haver uma inversão de tendência até final do ano. “A perspetiva que temos, por aquilo que temos em mãos, é de continuarmos com crescimentos fortes”.
“A grande alavanca de crescimento foram negócios feitos no exterior, embora tenhamos também em Portugal algum crescimento”, explica o administrador da Bordallo Pinheiro, sublinhando que, no mercado nacional, a progressão está sustentada na “rede de vendas da Vista Alegre”.
A Visabeira, comprou a fábrica em 2009 salvando 170 postos de trabalho, com um investimento de 1,8 milhões de euros.
A empresa aposta agora na internacionalização da marca que tem acontecido a par do desenvolvimento dos mercados da Vista Alegre – que também pertence ao grupo de Viseu.
[Esta notícia foi sugerida por Vítor Fernandes]