A instalação artística de Bordalo II inspirada na nova série do National Geographic, ‘One Strange Rock’, estará a partir de 9 de abril nos jardins do Museu do Mar em Cascais. Numa ação conjunta entre a Câmara Municipal de Cascais e a National Geographic, o artista Bordalo II desafia a sua própria visão sobre o planeta na criação de uma instalação construída com plásticos e lixo recolhido por ele e pelos pescadores do concelho de Cascais.
O nosso planeta é raro demais para não cuidarmos dele, para deixar que se torne lixo: é este o ponto de partida de Bordalo II para a criação de uma obra inspirada em ‘One Strange Rock’. Com cerca de 4 m de largura e utilizando cerca de 300 kg de desperdícios recolhidos em 3 dias, a obra vai estar exposta com o objetivo de alertar para a importância da protecção dos nossos oceanos e do nosso planeta.
Para Carlos Carreiras, Presidente da Câmara de Cascais, a obra de Bordalo II é uma forma criativa e provocadora de desenvolver a consciencialização ambiental dos cidadãos. “Cascais está fortemente comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e todas as formas, incluindo as manifestações artísticas, que são importantes como apelo à ação ambiental dos cidadãos na defesa do nosso planeta.”
Para Luís Fernambuco, General Manager da National Geographic Partners Portugal: “A National Geographic tem como um dos seus pilares de atuação a preservação e conservação do nosso planeta. O desafio que lançámos ao Bordalo II foi o de incorporar estes valores na sua peça, de forma a nos convidar a refletir sobre as consequências dos nossos atos e do seu impacto no futuro do planeta. A abordagem que ele faz à reutilização do desperdício e do lixo conta uma história que se adapta perfeitamente à mensagem que queremos transmitir.”
Para Bordalo II, “esta peça, reforça e enfatiza esta dedicatória única que o National Geographic fez ao nosso Planeta com ‘One Strange Rock”. Observamo-la como uma rocha estranha, tão estranha que parece não fazer parte desta ‘rocha’ onde nós vivemos. Assume-se como um pedaço (de lixo) que estava a mais no oceano e por isso a Natureza ‘cospe-a’ para a areia.” Sobre o objetivo da obra agora exposta nos jardins do Museu do Mar, “pretendo sensibilizar para o cuidado e atenção ao nosso planeta, que não tem estado em boas mãos nas últimas décadas, porque mudar este cenário depende de cada um de nós. Para que um dia não seja preciso ter de ver o ‘One Strange Rock’ para relembrar tudo aquilo que já destruímos”, explica.