O programa pretende dar um ambiente de segurança e tranquilidade aos menores que estão em sofrimento emocional por terem sido vítimas de maus tratos, abandono ou algum tipo de negligência.
Os candidatos a receber uma criança podem ser solteiros ou casados, ter entre 25 e 65 anos e serem residentes em Lisboa. São depois selecionados e avaliados a nível da motivação e estrutura emocional pelos técnicos da Misericórdia que determinam se estão aptos, ou não, para cuidar e dar afeto à criança que irão receber.
Os potenciais acolhedores não podem ser candidatos à adoção para que não haja risco de expectativas em ficarem com a guarda definitiva da criança. O objetivo é sempre que a família biológica possa ter tempo para reunir as condições necessárias para receber o filho de volta.
“O objetivo é que, durante este tempo, ao viver com estas pessoas, as crianças se reabilitem num novo contexto familiar, sejam saudáveis e felizes. Mas também que a família de acolhimento seja modelo de interação com a família biológica”, explica ao DN Rosa Macedo, responsável do Departamento de Acolhimento, Juventude e Infância da SCML.
As famílias de acolhimento recebem uma bolsa no valor de 330 euros. Pode saber mais como se candidatar a família de acolhimento no site da SCML.