“Novembro será um mês importante e muito atarefado, já que haverá eleições e Aung San Suu Kyi será libertada depois das eleições”, afirmou um dirigente birmanês que não quis ser identificado, citado pela AFP.
A Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos na prisão ou sob prisão domiciliária.
Há muito que a comunidade internacional tem vindo a pressionar as autoridades birmanesas para libertar Aung San Suu Kyi, incluindo na segunda-feira passada, aquando de uma reunião em Nova Iorque do grupo de “Amigos de Mianmar”, integrado por países como a China, Índia, Tailândia, Singapura, Indonésia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Nesse evento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os delegados pediram a libertação dos presos políticos, incluindo Aung San Suu Kyi.
Também na semana passada, dirigentes birmaneses indicaram que a célebre dissidente, que não pôde apresentar a sua candidatura às próximas legislativas por estar sob prisão domiciliária, seria autorizada a votar, quatro dias depois de terem dito o contrário.