No próximo dia 16 de fevereiro, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG), no Porto, será oficialmente integrada na Rede UNESCO. Tal distinção foi apenas atribuída a outras cinco bibliotecas municipais portuguesas até ao momento – Guimarães (1995), Beja (2003), Alcochete (2008), Torres Novas e Olhão (2010).
Em declarações à agência Lusa, Patrícia Ferreira, responsável pela Biblioteca e Gestão Documental da UNESCO, explica que a candidatura da BMAG foi submetida em 2009 à comissão nacional da UNESCO, única entidade responsável pela avaliação das propostas.
“A comissão nacional da UNESCO tem total autonomia para selecionar as candidaturas que chegam, já que é o órgão coordenador em Portugal para o desenvolvimento desta rede. Depois informa a UNESCO, em Paris, que aceita a candidatura apresentada e passa um certificado que formaliza a inserção da biblioteca na rede”, pormenorizou Patrícia Ferreira.
Ser uma biblioteca Associada da Rede UNESCO pressupõe ir de encontro aos ideais desse organismo, levando a cabo atividades através da educação, da ciência, da cultura e da comunicação.
Além disso, as bibliotecas candidatas devem cumprir certos critérios em termos de instalações, adequando-se às exigências de qualidade e estando bem enraizadas na comunidade que servem.
[Notícia sugerida pelo utilizador Vítor Fernandes]