Saúde

Beja faz monitorização cardíaca à distância

NULL
Versão para impressão
O Hospital de Beja tornou-se o pólo das doenças cardíacas no Alentejo, graças ao novo sistema que permite monitorizar à distância o coração dos pacientes. Além de fazer uma avaliação remota dos aparelhos implantados em doentes cardíacos, o aparelho avalia permanentemente o estado clínico do doente, o que pode evitar complicações graves.

Os doentes cardíacos do Alentejo já não têm de se deslocar constantemente ao hospital, algo especialmente relevante naquela região do país. O Alentejo é uma região envelhecida, em que muitos dos doentes têm de percorrer vários quilómetros para chegarem às capitais de distrito, onde estão os hospitais.

Esta segunda-feira foi entregue o primeiro aparelho LATITUDE a um doente de Odemira. Em casa terá o comunicador, “uma unidade domiciliar de fácil utilização que utiliza uma tecnologia sem fios para recolher os dados transmitidos pelo aparelho”, lê-se no comunicado do hospital enviado ao RCM Pharma
 
O paciente fica ainda com uma balança para se pesar diariamente e um monitor de pressão, para avaliar a pressão arterial. O comunicador recolhe todos estes dados e transmite-os telefonicamente a um servidor que grava a informação e a disponibiliza aos médicos através da internet. Assim, o doente está continuamente a ser analisado sem ter de sair de casa, e caso seja registado algum agravamento do seu problema, é contactado pelo médico que pede para o analisar.

Luís Moura Duarte, cardiologista do Hospital de Beja disse em comunicado que o LATITUDE “permite ao médico assistente avaliar o estado do doente à distância e intervir mais rapidamente se necessário, o que, no caso de doentes com insuficiência cardíaca pode fazer toda a diferença. Graças a este sistema inovador, o Hospital de Beja vai tornar-se líder da monitorização à distância de doentes com insuficiência cardíaca no Alentejo”.

A insuficiência cardíaca é uma doença que se caracteriza por baixos níveis de sangue bombeado pelo coração por minuto. Calcula-se que 20% das pessoas, quer homens, quer mulheres, estão em risco de desenvolver insuficiência cardíaca ao longo da vida. Na Europa morrem por ano, devido à patologia, perto de 300 mil pessoas.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close