Um menino britânico de apenas dois anos sobreviveu e está a recuperar bem depois de ter sofrido um ataque cardíaco que lhe parou o coração durante 39 minutos.
A história do pequeno Zach Hilary está a surpreender a população britânica. O menino, de apenas dois anos, sobreviveu e está a recuperar bem depois de ter sofrido um ataque cardíaco que lhe parou o coração durante 39 minutos, fazendo todos esperar o pior.
O incidente aconteceu em Janeiro deste ano, quando a mãe de Zach, Trudy Hilary, o encontrou inconsciente no chão da sala. A progenitora apressou-se a chamar o 112 e fez respiração boca-a-boca ao filho, a par de outras manobras de reanimação que lhe foram explicadas pelo telefone, mas estas não pareciam resultar.
Após Zach ter dado entrada no hospital de York, os médicos informaram a família de que o cérebro do bebé tinha inchado devido à longa paragem cardíaca e apresentaram-lhes um cenário pouco animador, sendo obrigados a colocar a criança em coma induzido.
“O tempo de espera até sabermos se ele sobrevivia ou não pareceu uma vida inteira. Disseram-nos que o prognóstico não era bom, que o coração dele tinha parado de bater durante 39 minutos e para nos prepararmos. Foi devastador”, contou, em declarações ao The Telegraph.
Porém, Zach desafiou as probabilidades e conseguiu recuperar, para grande admiração dos médicos e da família. Ao fim de cerca de um mês, o menino voltou a casa e já consegue fazer tudo o que fazem as outras crianças da sua idade.
“Tem sido maravilhoso vê-lo melhorar”, confessou a mãe. Segundo Trudy, o menino já aprendeu a comer, a segurar uma chávena, e relembrou como andar e falar depois de várias sessões de fisioterapia e terapia da fala.
De acordo com os especialistas, a causa do ataque cardíaco ainda é um mistério. Amy Mackintosh, uma das paramédicas envolvidas no salvamento de Zach, afirmou mesmo que este é um dos casos mais estranhos com que se deparou ao longo da sua carreira.
Ainda assim, a equipa do hospital de York congratulou-se com a recuperação de Zach. “É fantástico que ele esteja a sair-se tão bem. É sempre um prazer ter conhecimento de bons desfechos”, afirmaram os responsáveis da unidade hospitalar, citados pelo jornal britânico.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]