À margem do 1º Fórum Boas Práticas, promovido pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, Dulce Pássaro adiantou que a central do Barreiro vai custar 100 milhões de euros.
Segundo a ministra, “vai ser lançado o procedimento de seleção de um parceiro privado” para a sua concretização, que deverá avançar “a curto prazo”, cita a agência Lusa.
O projeto, apresentado pela empresa Águas de Portugal, prevê “a aplicação de tecnologias tendentes à redução do volume [das lamas]” e à “valorização conjunta com outro tipo de resíduos”, com prioridade para as soluções de valorização energética.
Neste momento, as lamas resultantes do tratamento de águas residuais não têm um destino específico e são usadas na produção de fertilizantes, “uma solução que tem limites”, disse Dulce Pássaro. Quando as novas centrais entrarem em funcionamento, as lamas serão queimadas para produzir energia.
A ministra sublinhou que, na região de Lisboa, houve uma grande aposta na construção de redes e sistemas de tratamento de águas residuais, como as de Alcântara, Seixal e Barreiro. As estruturas representam um investimento de mais de 600 milhões de euros e visam contribuir para a preservação do estuário do Tejo.
[Notícia sugerida pela utilizadora Patrícia Guedes]