Esta tecnologia foi desenvolvida nos dois últimos anos por César Martins, licenciando em biotecnologia. O objetivo era criar um produto de qualidade e que se destacasse dos outros produtos disponíveis no mercado.
Assim surge o “Smart Coontainer” um produto que se difere dos já existentes no mercado pela sua “durabilidade, baixo custo e pela aplicação transversal” em várias áreas, de acordo com as declarações à Lusa de Pedro Pinto, diretor executivo da empresa.
“A nossa tecnologia permite funcionalizar processos ou materiais que antes não podiam fazer aquele efeito. Ou seja, podemos mudar o paradigma de vários tipos de produtos de forma transversal, desde roupa, sapatos, construção civil ou agricultura”.
Feito à base de nanopartículas de sílica funcionais, o “Smart Container” pode ser colocado em roupas, tintas, vernizes e materiais de construção repelindo os mosquitos, sem os matar apresentando-se como um produto transversal.
“Veja-se o caso do dengue. Se a população de zonas afetadas usar na roupa este produto tem muito menos probabilidade de ser picada, uma vez que a própria roupa os afasta. O mesmo acontece com tintas para paredes, revestimentos de pavimento, entre outras coisas”, salienta o responsável.
O criador do produto garante que este produto “tem resistência a 80 lavagens, ou em substratos diferentes como tinta, vernizes ou argamassas”, podendo atingir uma durabilidade de cinco anos.
Também a vertente ecológica é um fator que joga a favor desta tecnologia pioneira visto que “todos os nossos produtos têm o menor grau de toxicidade possível, tanto para animais como para pessoas”.
A curto prazo, a empresa pretende comercializar esta tecnologia para vários países e indústrias havendo já conversações com o mercado africano.
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[Notícia sugerida por Ricardo Pinto]