Neste momento já aderiram ao projeto quatro clínicas – a Clínica João Pimenta; a Walter Júnior, a New-Dente e a Clínica Praça da Matriz. Segundo explica João Faria, do departamento de comunicação da autarquia, estas clínicas disponibilizam “uma prótese dentária por mês e demais tratamentos necessários à sua colocação, gratuitamente”.
Além de aumentar a saúde oral destes cidadãos – uma área na qual o Serviço Nacional de Saúde não dispõe de serviços adequados – esta medida pretende ajudar, desta forma, a “inserção social” dos nove utentes que até ao momento beneficiam do serviço, promovendo a sua autoconfiança e auto-estima.
“A reação dos beneficiários tem sido muito satisfatória, não só melhoraram a sua saúde oral, como conquistaram uma nova imagem que lhes permite obter uma atitude mais positiva de si mesmo e em relação aos outros, reafirmando a sua autoestima e segurança”, explica João Faria. “Podemos dizer que esta população melhorou de uma forma geral a sua qualidade de vida”, acrescenta.
As clínicas que aderem ao projeto fazem-no de forma completamente gratuita sem receber qualquer contrapartida financeira da autarquia. “Importa referir que a responsabilidade social das entidades locais assume aqui um papel fundamental e decisivo, pois sem elas nada disto seria possível”, sublinha João faria.
Além do projeto “Barcelos a Sorrir”, a autarquia de Barcelos estabeleceu também, recentemente, um protocolo com um cabeleireiro local – a Mize-Cabeleireiros – que visa apoiar a população mais desfavorecida, numa área que, “apesar de não ser prioritária”, constitui “um reforço do trabalho de ação social”.
A autarquia não tem outros projetos semelhantes previstos para breve, “mas o Pelouro de Ação Social e Saúde Pública está atento às necessidades que vão surgindo e está disponível para estabelecer novas parcerias nestas ou noutras áreas que considere relevantes para os barcelenses”, conclui o responsável.