Para tentar tratar este desvio, os peritos do SeaWorld trabalharam com a norte-americana Jewett Orthopaedic Clinic e criaram uma prótese feita à medida e passível de ser ajustada lentamente ao longo do tempo. Agora, o equipamento tem sido utilizado pela baleia, batizada “300”, durante as sessões diárias de fisioterapia a que é submetida.
O objetivo é conseguir fazer com que a prótese ajude a endireitar a espinha e a cauda do animal, permitindo-lhe recuperar a mobilidade e voltar a nadar sem problemas.
Jon Peterson, um dos membros da equipa do SeaWorld, explicou, através de uma nota de imprensa, que “é muito cedo para saber se a prótese irá funcionar” mas que os especialistas envolvidos manterão “o compromisso de fazer tudo o que for possível para ajudar no tratamento da baleia”.
A “300” foi uma das 20 baleias que deram à costa na Flórida no início de Maio e, uma vez que se encontrava demasiado frágil para regressar ao mar, foi acolhida num centro de recuperação.
Ainda de acordo com o Seaworld, esta foi a primeira vez que uma prótese ortopédica foi usada numa baleia destas dimensões.