A Câmara Municipal de Baião converteu uma antiga escola primária da cidade em três novas habitações sociais que vão ser atribuídas a famílias com dificuldades económicas no âmbito de um concurso público.
A Câmara Municipal de Baião converteu uma antiga escola primária da cidade em três novas habitações sociais que vão ser atribuídas a famílias com dificuldades económicas no âmbito de um concurso público que terá em conta os respetivos rendimentos.
A transformação da Escola Primária de Loivos do Monte custou ao município um total de 245 euros e incluiu também a criação de um centro de convívio comunitário, que vai ser gerido pela junta de freguesia e onde os habitantes poderão organizar as suas festividades, eventos culturais e outras iniciativas.
Citado em comunicado, Paulo Pereira, vereador dos Assuntos Sociais da autarquia, afirma que “as habitações [já concluídas]” não devem ser encaradas como “um fim em si”, mas sim vistas como um ponto de apoio que permita às pessoas reequilibrarem-se e iniciarem um processo de socialização”.
O responsável adianta também que estas habitações vão ser atribuídas em função de um concurso público, aos quais os cidadãos poderão candidatar-se. “Esse concurso vai seguir critérios objetivos e concretos, como sejam, por exemplo, os rendimentos da família, as condições em que vivem, o número de pessoas do agregado ou se têm pessoas deficientes ou idosas a seu cargo”, informa.
Por ocasião da apresentação pública do edifício transformado, que aconteceu esta terça-feira, José Luís Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Baião, lembrou a importância de proporcionar uma “habitação com dignidade e conforto para o crescimento saudável dos mais jovens e para o seu sucesso escolar e educativo”, bem como para “o bem-estar psicossocial de pessoas de todas as idades”.
“Assistimos, hoje, à inauguração de uma obra com um grande valor, porque traduz a importância da solidariedade e da coesão social. A vertente mais importante é a da habitação social, mas Loivos do Monte passa a dispor, também, de um local de convívio de toda a freguesia, algo que há muito era pedido”, observou à data.
José Luís Carneiro lamentou ainda que a administração central tenha acabado por não apoiar o investimento da autarquia, com o qual se tinha comprometido depois da aprovação da candidatura pela tutela.
“Vimo-nos obgados a avançar com estes objetivos usando apenas os nossos recursos e de forma mais lenta. Contudo, felizmente, fomos capazes de honrar este compromisso”, finalizou.