Esta pesquisa deu conta dos impactos da desflorestação nas populações de aves que viviam na região durante 25 anos, e concluiu que 97 das 101 espécies de aves estudadas pelos cientistas já regressaram a pelo menos um fragmento da floresta que costumavam habitar antes da desflorestação. Desta forma, fica provado que a Amazónia tem a capacidade de recuperar a sua biodiversidade, se a pressão negativa do homem terminar.
Este estudo avança ainda que o processo de recuperação da biodiversidade pode acontecer não só na Amazónia como em qualquer ecossistema do mundo com matas tropicais, desde que sejam feitos esforços para melhorar a ação do Homem nestas regiões.
Os pesquisadores da NSF e no Inpa estudam, desde o início da década de 1980, 11 fragmentos da floresta com tamanho entre 1 a 100 hectares, perto de Manaus. Este estudo analisou apenas as espécies de ave do sub-bosque, ou seja, que voam a uma altura intermédia na floresta.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia, pertencente ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, foi criado em 1954 e tem realizado estudos científicos do meio físico e das condições de vida da região amazónica.
Outro dos projectos do INPA é o acompanhamento do Gavião-Real através da monotorização dos ninhos e estabelecendo um Programa Nacional de Conservação da Espécie através de parcerias de várias instituições Federais, Estaduais e Privadas, ONG's internacionais, nacionais e regionais.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]