Saúde

Atividades do dia-a-dia diminuem risco cardíaco

Um estudo levado a cabo por investigadores do Karolinska University Hospital, em Estocolmo mostrou que atividades como cuidar do jardim ou arranjar a casa e o carro podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares e aumentar a esperança de vida.
Versão para impressão
Um estudo recentemente levado a cabo por investigadores do Karolinska University Hospital, em Estocolmo, na Suécia, mostrou que atividades como cuidar do jardim ou arranjar a casa ou o carro podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares e aumentar a esperança de vida.  A investigação envolveu cerca de 4.200 pessoas com mais de 60 anos.

O estudo partiu do pressuposto de que em idades mais avançadas a prática de exercício físico é mais difícil e o sedentarismo impõe-se. O objetivo foi, portanto, mostrar como o simples facto de sair do sofá e evitar uma vida sedentária pode fazer a diferença.

A pesquisa sueca, publicada no British Journal of Sports Medicine na passada segunda-feira, comprovou que os riscos de ataque cardíaco e enfarte diminuíram 27 % nas pessoas mais ativas no seu quotidiano.

Segundo Christopher Allen, principal autor do estudo e cientista da British Heart Foundation, citado pela imprensa britânica, “ser fisicamente ativo é importante para manter um coração saudável, mas, como mostra este estudo, não é preciso ser membro de um ginásio para o fazer.”

Os cientistas afirmam que estar sentado por longos períodos de tempo pode diminuir o ritmo metabólico e a falta de atividade pode alterar as hormonas produzidas no tecido muscular, o que pode trazer várias consequências para a saúde em geral.

Para Tim Chico, cardiologista do Sheffield Teaching Hospitals ouvido pela BBC a propósito deste estudo, apesar das conclusões da investigação partirem da análise de pessoas com mais de 60 anos, a importância da atividade física, mesmo que nas pequenas doses do dia-a-dia, deve ser entendida à luz de todas as idades.

“É razoável assumir que quanto mais ativa uma pessoa for ao longo da sua vida, menor é o risco de doenças cardiovasculares”, defendeu.

Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês). 

 
 
 

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close