A atividade económica portuguesa melhorou pela primeira vez em quase dois anos, invertendo ligeiramente, em Junho, a tendência descendente que se registava desde Setembro de 2010.
A atividade económica portuguesa melhorou pela primeira vez em quase dois anos, invertendo ligeiramente, em Junho, a tendência descendente que se registava desde Setembro de 2010, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A Síntese Económica de Conjuntura mostra um abrandamento no ritmo de queda da atividade económica, tendo o indicador que lhe diz respeito atingido, em Junho, os -2,4 por cento, uma décima acima dos -2,5 por cento registados em Maio.
Segundo o INE, desde Setembro de 2010 que o indicador de atividade mantinha um “acentuado perfil negativo”: todos os meses a variação era mais negativa do que no anterior mas, desta vez, tal não aconteceu.
“O indicador de atividade económica aumentou de forma ténue em Junho, interrompendo o forte perfil negativo observado” desde então, assinalou o instituto, que deu também a conhecer um aumento da confiança dos consumidores que, embora permaneça em valores negativos, está no nível mais alto desde há um ano.
O indicador de confiança, calculado por meio de inquéritos a particulares, subiu para -50,4 pontos em Julho depois de, em Janeiro, ter atingido um mínimo histórico (-51,1 pontos) e de ter vindo a evoluir, mensalmente, para valores menos negativos de forma sucessiva.
O cálculo do indicador de atividade económica é efetuado através de dados quantitativos, como o consumo de energia, a oferta de emprego ou a produção da indústria transformadora. Segundo o INE, têm sido registadas “diminuições da atividade económica na indústria, nos serviços e na construção e obras públicas”.