Não é novidade que as garrafas plásticas são importante fonte geradora de lixo no planeta. Mais de 80% das garrafas de plástico usadas na UE são transformadas em resíduos nos aterros e não se pode incinerá-las, pois a combustão provoca a formação de subprodutos tóxicos como o cloro.
Quando soube que metade do plástico no mundo é consumido apenas uma vez e, então, descartado, o estudante islandês de design Ari Jónsson decidiu fazer algo a respeito. Não faz sentido usar tão pouco um material que demora centenas de anos a se decompor. Foi daí que surgiu a “garrafa de algas”. Mistura de ágar e água, a garrafa é aquecida, moldada e então resfriada já no formato final. É flexível e pode ser até ingerida sem problema algum. Ainda em fase de protótipos, a garrafa precisa de ser aprimorada quanto à sua resistência.
Esta não é a primeira tentativa de garrafa feita com algas: há dois anos foi criada, por um grupo de designers espanhóis, a Ooho, no formato de uma bolha gelatinosa. Para beber a água, basta furar a membrana da bolha que foi inspirada na técnica de esferificação da Gastronomia Molecular.
Estas são alternativas de baixo custo amigas do ambiente. Ainda que não seja uma solução imediata, este é o caminho para o futuro sustentável que tanto buscamos.
*Artigo escrito em Português do Brasil
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