Ocupando uma área de 300 metros quadrados, o edifício localiza-se no meio de densa vegetação, na região da Ericeira, refere o artigo do ArchDaily, portal de arquitetura considerado o mais visitado em todo o mundo.
A construção, da autoria do arquiteto Jorge Graça Costa pretendia encontrar soluções arquiteturais ecológicas, sem que, para isso, a estética fosse deixada de parte. Uma das principais preocupações foi projetar um edifício capaz de se proteger dos ventos fortes que, habitualmente, invadem aquela localidade portuguesa.
A inspiração, pode ler-se na peça, provém “das antigas casas mediterrânicas com pátios”, sendo a UHouse uma reinterpretação daquele estilo arquitetónico em formato da letra ‘U’, o que explica o nome com que foi batizada.
Muitas janelas, piso de cortiça e água aquecida a energia solar
A construção caracteriza-se, portanto, por três núcleos principais, interligados, deixando um espaço aberto para o pátio “de onde não se ignora a fabulosa vista para o oeste”.
Entre os vários recursos sustentáveis destacam-se as amplas e numerosas janelas à volta de toda a casa, um detalhe que permite a constante entrada de luz natural e o controlo da temperatura interior sem a necessidade de se recorrer a aparelhos elétricos.
O piso, feito em cortiça devido às suas capacidade de isolamento, é aquecido por painéis solares, tal como acontece com a água da UHouse. A peça do ArchDaily salienta, ainda, o tratamento da água da piscina sem recurso a produtos químicos e o aproveitamento das águas pluviais para funções de irrigação como medidas ecológicas de excelência.
“O conforto extremo e a poupança elevada no consumo de água e energia” conferem a esta casa de tamanho modesto um “caráter habitável”. Em conclusão, o ArchDali aponta a UHouse como um exemplo bem-sucedido de simbiose entre design, funcionalidade e sustentabilidade.
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