O contributo de Souto de Moura para o ofício e as ideias com que contribuiu para a arquitetura são os motivos pelo qual o arquiteto luso foi um dos contemplados com este galardão.
Foram ainda nomeados como vencedores de outras categorias deste prestigiado prémio mais sete cientistas dos EUA, Alemanha e Áustria. A cada categoria, a Fundação Wolf atribui um valor monetário de 100 mil dólares (76 mil euros).
Os vencedores deste prémio são considerados fortes candidatos aos prémios Nobel, uma vez que um em cada três dos distinguidos ao longo de 34 anos nas áreas de química, física e medicina vieram a ser galardoados com aqueles prémios.
A cerimónia de entrega dos galardões será dia 13 de Maio, em Israel, e o presidente israelita, Shimon Peres, é quem irá entregar os prémios.
O Prémio Wolf foi instituído em 1978 e desde então são atribuídos anualmente cinco ou seis prémios na área das ciências, subdividida nas categorias de agricultura, química, matemática, medicina e física.
No campo das artes prevalece uma rotação anual quanto à disciplina que será premiada variando entre arquitetura, música, pintura e escultura.
Eduardo Souto de Moura é um dos arquitetos mais conceituados do mundo tendo vencido em Março de 2011, o prémio Pritzker considerado por muitos como o “Nobel” da Arquitetura.
Do seu currículo constam obras emblemáticas como a Casa de Histórias de Paula Rego, em Cascais, o Pavilhão de Portugal, em Hannover (onde contou com a colaboração de Siza Vieira) e o Estádio Municipal de Braga.
De recordar que este prémio já foi vencido por outro português, o arquiteto Álvaro Siza Vieira, em 2001.
[Notícia sugerida por José Henriques e Maria Manuela Mendes]