Um ateliê português de arquitetos fechou, esta semana, um contrato milionário na Arábia Saudita, com vista à construção de um arranha-céus, com um total de 66 pisos e 350 apartamentos. O investimento de 77 milhões e meio de euros abrange uma área com
Um ateliê português de arquitetos fechou, esta semana, um contrato milionário na Arábia Saudita, com vista à construção de um arranha-céus, com um total de 66 pisos e 350 apartamentos. O investimento de 77 milhões e meio de euros abrange uma área com 100.000 metros quadrados na avenida principal do centro de Riade.
A nova torre Kempinski será, assim, a terceira torre mais alta da capital saudita, devendo a sua construção arrancar no terceiro trimestre de 2014 e ficar concluída no final do ano de 2015. A parceria foi feita com a Rafal, uma das empresas do grupo Al-Muhaidib, um dos maiores do Médio Oriente.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, o gabinete de arquitetos conta que a assinatura do contrato foi formalizada esta semana no âmbito da visita do vice primeiro-ministro, Paulo Portas, à Arábia Saudita, em missão para captar novas apostas e investimentos para as empresas portuguesas.
Esta não é a primeira vez que os arquitetos da Promontório conseguem consolidar a sua posição no Médio Oriente. Um dos seus projetos mais emblemáticos é, inclusive, o arranha-céus que está a ser construído em Doha, capital do Qatar. O mesmo conta com 230 metros de altura, estando localizado no West Bay District.
Trata-se do mais alto edifício alguma vez desenhado por arquitetos portugueses e um dos maiores do pequeno emirado do golfo, assumindo a forma de um aparthotel de cinco estrelas para a cadeia Hilton, detida pelo Xeque Faisal Bin Qassim Al-Thani, da família real Qataria e um dos maiores proprietários da região.