Dois arquitetos de Chicago, nos EUA, desenharam o protótipo de dois arranha-céus tão sustentáveis que são capazes de limpar o ar poluído ao seu redor graças a uma cobertura de algas.
Dois arquitetos de Chicago, nos EUA, desenharam o protótipo de dois arranha-céus tão sustentáveis que são capazes de limpar o ar poluído ao seu redor. De acordo com os criadores, as “CO2ngress Gateway Towers”, como as batizaram, poderiam ser colocadas junto a uma das estradas mais movimentadas da cidade, por onde passam mais de 77.000 carros por dia, para diminuir os níveis de poluição.
O portal Smart Planet avança que a diminuição das emissões de dióxido de carbono dos veículos que por ali circulam seria possível graças a um sistema de filtragem instalado nos arranha-céus que purificaria o ar.
Os gases poluentes seriam absorvidos por uma cobertura de algas colocada no topo dos edifícios, servindo-lhes de alimento, e, posteriormente, estas mesmas algas seriam transformadas em biocombustível para os carros ecológicos das famílias que viessem a residir naqueles prédios.
Segundo Danny Mui e Benjamin Sahagun, os responsáveis pelo protótipo, que conceberam quando eram ainda estudantes do Illinois Institute of Technology, os edifícios, que convergem no topo para criar um arco de entrada icónico na cidade, teriam ainda uma fachada dupla, com o objetivo de reduzir a poluição sonora para os habitantes.
Citados pela imprensa internacional, Mui e Sahagun explicam que “antes do uso excessivo dos combustíveis fósseis, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera era de 275 partes por milhão (ppm) e, atualmente, subiu para 392”, o que é alarmante já que “vários estudos provaram que o nível máximo de dióxido de carbono no ar que é seguro para o ser humano é de 350 ppm”.
Os arquitetos justificam, desta forma, a aposta na construção de edifícios sustentáveis, que permitam não apenas evitar os danos no meio ambiente como também, dentro dos possíveis, reparar os danos já causados. Ainda assim, por enquanto, os arranha-céus estão somente em fase de planeamento, sendo necessária a aprovação da cidade de Chicago para que a eventual construção possa avançar.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]